agora que vou morrer vejo o aço acumulado que culpa minha. agora que vou morrer vejo para além de tudo o que me disseram. vejo que o meu eixo sempre esteve errado. desde aquele acordar cirúrgico. infantil. desde aquela curva peristáltica, depois da comida a apodrecer no estômago. depois daquele momento da expulsão do sangue. em que pensei, será ainda possível vivermos?, e depois em vez de uma morte gloriosa ficamos cão à espera, do avesso da catedral, à espera em evaporação que
1 comentário:
ler todo o blog, muito bom
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