os ponteiros do relógio
são gotas de chuva
a casa é grande, não assombrada,
cheia de gritos vindos da infância
e espartilhos morais
debruço-me com cabisbaixo
sobre as páginas escritas
e vez em quando olho-me
naquele espelho pequenino,
faz anos que isso faço
o espelho é aquele
rio de heracilto
pendurado na parede
embora eu sinta e seja
tudo na mesma
(um homem derrubado)
2 comentários:
este poema é de 15 ed junho, escrito na casa dos meus avos em vale do paraiso azambuja,. fico lá sempre e neura
nhec!
Enviar um comentário