27.7.05

observatório

este candeeiro tem uma
determinada, específica, luz,
estas mãos têm determinadas
palavras que se juntam
fazendo textos, e por vezes
enxurradas e por isso afogar

este quarto tem verão
agarrado às paredes, e
cómodas com imperadores
romanos lá dentro, tapetes
incaracterísticos, um armário

um tecto de quatro cantos,
uma tijoleira vermelha,
um colchão no chão
e nele um "poeta"
a escrever umas coisas

3 comentários:

anoeee disse...

E se forem as coisas que escrevem o poeta, isto é, que lhe dão realidade e vida?
Já pensaste que quando o poeta morre é isso que acontece: as coisas que ele escreveu é que o representam, é que lhe dão vida...
Provérbio: Cuidado com o que escreves hoje, que é o que te vai escrever amanhã...

Anónimo disse...

sugestão link:


http://www.personal.psu.edu/users/w/x/wxk116/eros/index.html

hannibal

Anónimo disse...

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hannibal