27.12.12
21.12.12
29.11.12
Ruminações no Asfalto (na rádio stress)
http://blog.stress.fm/2012/11/ruminacao-no-asfalto-grandeza-do-mar.html
começo uma colaboraçãozinha com a rádio stress; são pequenos textos, improvisados em áudio, que me estão a dar muita pica. é uma maneira diferente de "escrever", de produzir texto: em vez da mediação da caneta ou do ecrã: improvisar directamente para o gravador... uma experiência...
começo uma colaboraçãozinha com a rádio stress; são pequenos textos, improvisados em áudio, que me estão a dar muita pica. é uma maneira diferente de "escrever", de produzir texto: em vez da mediação da caneta ou do ecrã: improvisar directamente para o gravador... uma experiência...
15.11.12
7.10.12
Escrita
Criativa
Construir
a Narrativa
por
Rafael Dionísio
Livraria
Sá da Costa
(Sábados;
17h às 19h30)
(ou
seja dias 3, 10, 17 e 24 de Novembro e 1, 8 15 e 22 de Dezembro) .
(oito sessões de 2,5 horas
= 80 euros)
( número de participantes: entre 3 e 7.
)
*
*
*
A
quem se destina:
A
todos os que tenham interesse em desenvolver processos criativos no
âmbito da palavra escrita, tanto numa perspectiva de desenvolvimento
pessoal como na perspectiva de quem aspira a construir uma obra
narrativa de algum fôlego.
Modo
de funcionamento:
As aulas funcionam com breves
exposições teóricas sobre vários temas narratológicos seguidos
da apresentação de enunciados e da sua resolução e discussão.
*
*
*
Missão
do Curso:
- Melhorar a expressão escrita.
- Exprimir o mundo interior.
- Desenvolver capacidades narrativas.
- Ganhar capacidades ao nível da construção e desenvolvimento de uma estória.
- Aventurar-se a escrever com algum nível de complexidade.
- Tomar consciência das especificidades e estruturas narrativas.
- Montar um texto por partes articuladas que faz um todo maior.
Filosofia
deste Curso
O
género narrativo, de que o conto e o romance são exemplos, é o
género literário mais prestigiado desde o século XIX.
Este
é um curso especial dedicado a elaborar um texto com alguma
complexidade e extensão. Um texto do género narrativo. O texto é
desenvolvido com exercícios. Estes desenvolvem-se por módulos.
Esses módulos são independentes mas com uma certa lógica na
continuidade. O objectivo é, na segunda parte, construir um texto
com alguma amplitude. Fazendo uma montagem gradual dos módulos de
texto que vão sendo desenvolvidos na aula. Os módulos seguem uma
estrutura que se baseia nas principais categorias da narrativa.
Sendo um curso do lado do fazer (criar)
mais do que do aprender (estudar) há a seguinte lista de tópicos
teórico-práticos que serão abordados como assuntos/exercícios na
seguinte:
Estrutura
do Curso
I
Parte (aquecimento)
•
Primeira
sessão
Apresentação.
Dissertação inicial sobre livros e escrita. Ordenar Palavras.
Listagens. Reordenar palavras e expressões. A proto-frase.
•
Segunda
sessão
Escrita Automática. O
Sintagma Nominal. Intersecção de Campos Semânticos. Outros
Exercícios genéricos de EC.
II
Parte (narrar e criar)
•
Terceira sessão
Descrição,
narração e diálogo. Focalização
e narrador. Tipos de
personagens. Hierarquia entre elas.
•
Quarta sessão
Espaços
pertencentes às personagens. Relação das personagens com lugares
físico-emocionais.
•
Quinta sessão
O
Tempo como categoria da narrativa. A tipologia de Propp como
desencadear de acções narrativas.
•
Sexta sessão
Acontecimentos
molares e moleculares.
Narrativa de encaixe (noutro tempo, paralela à acção, etc.).
•
Sétima Sessão
Digressão
num ponto da narrativa. Justaposição e encadeamento de sequências
•
Última Sessão
Fechar a narrativa. Unir ou apagar
pontas soltas. Reflexões.
Nota
Biográfica:
O monitor deste curso,
Rafael Dionísio, é escritor, nasceu em 1971, e publicou, além de
dispersos, sete livros, (três romances, dois de poesia e dois de
prosa poética). Prepara a publicação de um grande romance (semi)
histórico O
Tempo da Geração Espontânea.
Ministra cursos de Escrita
Criativa desde o fim dos anos noventa, ultimamente orientados para a
construção da narrativa.
Prepara uma tese de
doutoramento na área da Crítica Textual intitulada A
Produção de Ernesto de Sousa sobre Arte, História da Arte e
Estética.
Gosta de ler, aprender,
discutir coisas, conversar, desconstruir inventar, jogar e, claro,
escrever.
1.9.12
6.8.12
7.6.12
28.5.12
E
ontem à noite? Barulhos na cozinha. Fui ver, penas e sangue por todo
o lado. A macabra brincadeira já durava há largos minutos.
O
gato ainda não tinha morto a rola mas mastigava-lhe as asas. Ela
tinha o olho parado, estava imóvel, a fingir de morta, a pupila viva
como um grito. Tive de dar o golpe de misericórdia ao infeliz
animal. Fui buscar a pá da lareira e estrangulei-lhe o pescoço, de
cima para baixo, num movimento de guilhotina. Ela debateu-se na
aflição, esperneando até ficar sufocada. O gato aproveitou o
movimento para a puxar e ela soltou-se da espátula. Mas o esforço
depois de ter sido torturada pela cozinha (penas arrancadas e o chão
todo lambuzado de sangue). O esforço foi demais e o bicho morreu. O
olho, que em pânico brilhava com uma alma, uma luz, estava baço e
sem vida. (vi isto, da luz dos olhos a apagar-se, também quando o
meu avô morreu).
A
alma, a pneuma, essa vai rolando pelo mundo. Já o gato começou a
comer a ave morta. Comia com ganas, já não havia nada para brincar,
e depois da morte tem que se comer rápido antes do envenenamento da
podridão. Eu peguei no bicho morto e meti-o na rua, juntamente com o
gato. Na manhã seguinte o corpo havia desaparecido. E as formigas
atarefavam-se, em filas de supermercado, de volta da cabeça e das
patas que estavam a encaixar no vazio, onde tinha sido o corpo.
Uns
morrem, outros vivem.
9.5.12
24.4.12
5.3.12
29.2.12
25.1.12
13.1.12
3.1.12
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