notícias do labirinto
as gaivotas gritam hienas
o jardim sonho dos peixes
o fogo lento, réptil vermelho
grânulos de luz contra a parede
cortinas grandes, o teatro da infância
sonhos, o vento, e as heresias
céu ferrugento, nuvens como musgo
campânulas de voltar ao passado
cotovelo de estrada, braço de mar
ir por muitos caminhos ao mesmo tempo
envelhece-se todos os dias
flores frias, notícias do labirinto
estrelas subterrâneas, janelas e corredores
a pulsação do sangue nas carótidas
som suspenso de automóvel ausente
abres a boca e lá dentro “labirinto”
mitos e ovos de vermes ninho cova
os caminhos que se rectangularizam
a inconsciência do centro
um vulcão é uma janela
as veias do mundo
as gaivotas gritam hienas
o jardim sonho dos peixes
o fogo lento, réptil vermelho
grânulos de luz contra a parede
cortinas grandes, o teatro da infância
sonhos, o vento, e as heresias
céu ferrugento, nuvens como musgo
campânulas de voltar ao passado
cotovelo de estrada, braço de mar
ir por muitos caminhos ao mesmo tempo
envelhece-se todos os dias
flores frias, notícias do labirinto
estrelas subterrâneas, janelas e corredores
a pulsação do sangue nas carótidas
som suspenso de automóvel ausente
abres a boca e lá dentro “labirinto”
mitos e ovos de vermes ninho cova
os caminhos que se rectangularizam
a inconsciência do centro
um vulcão é uma janela
as veias do mundo
3 comentários:
Escrita forte!!!
Descobri esse espaço não sei como... Gostei da emoção das suas palavras!!!
Até!
Somos como os ratos. Entramos em labirintos de pó e perdemo-nos em avalanches de cinza putrificada.
Ou
Somos como a luz e iluminamo-nos ao longo dos caminhos labirínticos e encontramos sempre a entrada e a saída.
Ou
Ou
Ou
um abraço
muito bonito, sim.
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