o alfabeto da memória
beber chá e acreditar no futuro
fungos agigantam-se na escuridão
noite rebitada ao passado melancolia
o canteiro onde florescem traumas
ondas obsoletas nas falésias
o caminho sobe sofre sempre
destroços antigos, náufragos fantasmas
a morte afogada de boca aberta
a sobrevivência dos mais fortes
a vida depois da morte
os dias são covas no espaço-tempo
praças metafísicas sem ninguém
cavalos e bispos, damas e valetes
luz com dificuldades em falar
objectos voadores não identificados
a inteligência neurótica de um remoinho
costas curvadas debaixo das recordações
a dificuldade em desaguar
primaveras rochosas, verões de granito
e, por isso mesmo, o quartzo profundo
beber chá e acreditar no futuro
fungos agigantam-se na escuridão
noite rebitada ao passado melancolia
o canteiro onde florescem traumas
ondas obsoletas nas falésias
o caminho sobe sofre sempre
destroços antigos, náufragos fantasmas
a morte afogada de boca aberta
a sobrevivência dos mais fortes
a vida depois da morte
os dias são covas no espaço-tempo
praças metafísicas sem ninguém
cavalos e bispos, damas e valetes
luz com dificuldades em falar
objectos voadores não identificados
a inteligência neurótica de um remoinho
costas curvadas debaixo das recordações
a dificuldade em desaguar
primaveras rochosas, verões de granito
e, por isso mesmo, o quartzo profundo
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