banco com sombras de palmeira
um casal de mulheres abraçadas
ciganos sofisticados com cão
linha litoral pesada de prédios
quartos, rooms, zimmer, chambres
canavial destroçado em água
o dia através dos óculos escuros
garrafão verde vazio
espaço aberto
marina com barcos e baldios
grupo de pessoas a rir
mulher muito pintada com carrinho e bebé
as gaivotas a contarem anedotas
flores cor de laranja com pólen
o eco dos passos na urbanização deserta
senhora doente em cadeira de rodas
a água paralisada
proibida a entrada a estranhos
olhar para o chão: o carreiro
dunas com vegetação típica
chão de conchas partidas
e agora, outra vez, o mar
4 comentários:
FEEEEEEELIZ NATALLLLLL DIONISIO!!!!
BEIJOCAS!
Já mijei pelo menos quinze vezes aqui
onde mentiras não passam de aparências
que acolhem caras afogueadas e seus
olhos problemáticos entre sudeste e noroeste,
só daqui a horas conseguirão esvaziar-se
e regressar ao menog parado doutras salinas,
foi bela breve e bem longa descida Diana,
quando atropelaste teus joelhos pela boleia
que dormia avariada enquanto brincavas sugada
aos embustes convencídissima da perdição.
O poder de escrevermos sem papel destrói-nos
com benefícios aos poucos e adoramo-lo tanto,
recusamos ser verdinhos e reprovamos alcoviteiros
com detalhes florentinos caso queirem descantar,
parecem-se com bonecas enlatadas preocupadas
caso fiquemos todos ou alguns algures até amanhã...
Que seja, assim aqui me educaram com a coerência
esquecida de casacos, carteiras ou telemóveis,
troquemos de tuxedos como morcegos, os milagres
ainda mal começaram e onde estamos nós afinal?
Falo se conseguir e batatas fritas hipnotizam como
a idosa da taberna caveira que adora os domingos,
deixo de me preocupar com a escavadora maxilar
à velocidade do lume e relembro DANTESca hesitação
em fazer póstuma pontaria a fiadores intransigentes.
Pois quando me designarem de cota
ainda buscarei estes métodos assépticos,
portanto não posso inviabilizar-me nas tiradas
reincidentes com corredores muito inclinados,
mas quando ouço o latir dessuleado dum cão
ofegante só de observar seus dúcteis donos
fico logo envenenado de que não posso partir
tão subitamente assim, redesenterro o poder
e exteriorizo carreiras em caldeira sem vidro
para não fragilizar rompidos lençóis interiores,
ligaduras ou ácaros antibióticos, expresso logo
sadias tábuas de cristais que posso materializar,
quieto no zumbido matraqueado que sinto,
empregando acção pela transformação estadual,
contra toda a objectividade marrada na escola que
pretende sinalizar limites ébrios a áscios federados.
A ninguém pode ser amedrontado o privilégio de
se expôr à naturalidade insubstituívelmente colorida,
snifam-se siglas que erradicas do vocabulário e
nada é o linear que se esperava dispensar e agora
estamos literalmente interligados sem a existência
córporea vasoconstrictora ligada ao pulso derrotista,
improvisamos e juramos risonhos não ser publicitados
brindando à aprendizagem sinfónica que escalámos ao
som sexual, na barraca das mutações, verbos somos.
in QUIMICOTERAPIA 2004
www.motoratasdemarte.blogspot.com
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sim, li.gostei, muito embora...
desculpa só responder agora e aqui, falência do tlm.
beijos
vai dando news
ps:qd te envio sms dá falhado, é do teu ou do meu?
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