eu sou a chuva,
entre os pinheiros nocturnos e calmos
a caruma e as estrelas no meio das copas,
eu sou a chuva a horas tardias
noite-jardim, de mangueira em punho
brincando e fazendo curvas
com o jacto de água que sai...
do ponto de vista do jardim
eu sou a chuva
as gotículas agarram-se às folhas
os aromas desprendem-se das plantas
molhadas
alfazema, hortelã, cidreira
canteiros que são ecossistemas
plantas silvestres,vasos
brincando e fazendo curvas
com o jacto de água que sai:
eu sou a chuva!
12 comentários:
a imagem é, para variar, do gerhard richter
Eu sou o sol, que teima em aparecer, depois da chuva eu sou, EU que adorei este poema...
Pi
Ah esqueci-me, beijo de chuva para o querubim ;)
Pi
Estive em Nova Iorque em 2002 e tive a sorte de apanhar uma exposição do Richter no MoMA.
Fiquei completamente extasiado.
Nunca pensei que fosse possível pintar assim; nunca pensei sentir tanta força num quadro.
muito bom ;)
isto é uma urinação? :D
(kidding) LOL :D
Gosteiiiiiiiii! :D
fostes aos apertado?
ouvi dizer que vais ter um livro novo... quando queres falar sobre isso?
Ax
A chuva molha a terra. Gosto de molhar a minha terra.
-Maria!
Livro novo?! :D
Pi és o sol
este poema é o sol
rafael és o sol
fausto és o sol
:) beijo e abraço respectivamente
Querubim
Um dia vais entender porque escrevi: Eu sou o sol, ou talvez o Rafa te explique, é que eu sou mesmo a SOL
Pi
Pi, escrevi que vocês são o sol porque vocês são mesmo o sol :)
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