Rafael Dionísio
poesia. literatura. arte
19.3.04
o meu coração remexe-se
estica os seus braços
como se se espreguiçasse
bate como um arquipélago
através das costelas
bombeando
caixas e caixas de sangue.
e a serpente mexe-se
como algo obsceno
e divide a erva em duas.
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