13.1.07

a conquista do filósofo, na primeira pessoa

no outro dia era um lago, os bichos podres lá dentro, no outro dia era um lago com bichos podres lá dentro. e eu ainda queria um aquário com aqueles bichos todos podres todos lá dentro lago. com aqueles bichos podres lá dentro.
eram falácias entre as cordas e eu não conseguia voltar, e num dos trilhos havia drogados injecção e queriam injecção e agarrarem as pernas das pessoas passam na rua e eles como se fossem polvos drogados.
mas eu não conseguia voltar. quando lá se vai já não se vai conseguia voltar. mas eu não conseguia logo lago voltar. e com bichos podres lá dentro. era aquele caminho mas eu não conseguia voltar. e com bichos podres lá dentro. e eu lixo desarrumados pelo chão. em toda a glória e psicologia descontrolados pelo chão. drogas descargas impulsos electrocussão.
as barreiras, os obstáculos, e eu tinha medo porque outros assim com força, com força extremista, levadas as pessoas poesia como extremos levadas as pessoas como, levadas à porta dos precipícios e lá em baixo largos lagos com bichos mortos podres lá dentro, lagos mortos. com extrema irracionalidade. com extrema intencionalidade. os obstáculos. com as ideias a ficarem quem sou eu onde estou como vim aqui parar? com as ideias a dizerem porque é que estas pessoas estão faustomortas?
com extremo cansaço, erguendo o braço morte músculos do lago, como quando combustão. e assim exemplo pessoa a arder no meio do caminho, a ficarem ideias como sou, com as ideias a dizerem porque é que estão mortas?
e a psicologia descontrolada. com extrema intencionalidade. com extremo cansaço, por meio das pessoas e a arder quase dinamite, levadas à força precipícios, lá para baixo isto sim assim é uma pessoa. levar por isso as pessoas e os precipícios às últimas consequências.
agitação intensa, grande perda de sangue, grande quando que poder de ataque, os impulsos sexuais bater nos impulsos sexuais, as pessoas levadas às últimas consequências, pela força, pela força, e anjos doentes a pousarem abutres doentes, e sujos doentes a poisar em árvores em cima do lago, mesmo por cima a poisarem doenças. eles estar estão a poisar! eles estar estão a poisar!
por isso mesmo descontrolo de si mesmo. os impulsos sexuais, bater nisso dos impulsos sexuais, os impulsos sexuais como electricidade aos coices, como as mãos electricidade nos nervos duzentos e vinte volts. drogas descargas impulsos electrocussão. nos pés e nas mãos a electricidade electrocussão. e o corpo amarrado a ser electricidade.
bater nos impulsos sexuais, o descontrolo, o altar dos mortos, o verdadeiro altar nosso violência, como são doenças, anjos abutres nas árvores, a verdadeira fuga, a fugitiva da vida, abre-se um espaço e nesse compartimento altar dos mortos, água dos mortos, compartimento violência até ao tecto.
de gestos bruscos, de movimentos esquizofrénicos, de pancadas súbitas, de gestos e de pancadas bruscos, de gente batida inusitados mortos, inusitados anjos mortos, nas árvores, enforcados como anjos inutilizados, a verdadeira fuga, até espancar, violência até ao tecto.
nas árvores, enforcados com as asas tristes, homens-pássaro do paraíso levados até ao enforcamento, repletos de sexos podres como uma revelação, para demonstrar a funda perversão, como uma fúria em ser deus, anjos doentes mentais, deficientes profundos mortos nos precipícios, abutres anjos mortos, repletos de sexos podres como uma revelação, como uma fúria em ser deus, uma fúria que se encoleriza facilmente, a empregar a força física, a violência física gritos, arreganhados dentes anjos, drogas descargas impulsos electrocussão.
sempre nas últimas consequências: as pessoas. os precipícios, as pessoas e os precipícios.
com a força extrema, as pessoas levadas pelas mandíbulas já são animais. as pessoas nos precipícios já são animais. e tudo com feroz e tudo com ferocidade animais mortos logo lago.
e eu, porque fausto, vi a violência, um altar de escoriações, e a violência abre-se a porta compartimento sempre sempre a subir.
com extremo cansaço, erguendo o braço morte músculos do lago, como quando combustão, e assim exemplo pessoa a arder no meio do caminho, a ficarem ideias como sou, com as ideias a dizerem porque é que estão mortas?
por isso mesmo descontrolo de si mesmo. por isso mesmo descontrolo de si mesmo. por isso mesmo descontrolo de sempre sempre a subir. por isso mesmo. por isso mesmo como se fossem polvos drogados.

3 comentários:

Anónimo disse...

o caralho

Anónimo disse...

o caralho...

Anónimo disse...

então e novidades?

http://cadillac-obsceno.blogspot.com/