olhos esbugalhados de cerveja
conversa histróinica e incorente
mesas para fumadores
andaimes de metal na noite
empurrados pelo vento tempo cronos
grupos desnorteados a palrar
as ruas descem ao rio
as prisões estão completas
táxis passam
os sonhos foram desbaratados
as ruas cambaleavam fachadas
um jovem homem aos berros
as luzes da cidade como archotes
o dia de amanhã é um vórtice
as mesas são quadradas
uma parede de gente ruidosa a rir
a minha inquietação de sempre
o medo do que está no futuro